Os grandes de Espanha roubaram protagonismo à Pemier League e lideraram o mercado do verão de 2019. Real Madrid, Barcelona e At. Madrid foram os mais gastadores desta janela de transferências, somando mais de 800 milhões de euros investidos em conjunto. No quarto lugar surge a Juventus e depois os dois grandes de Manchester, City e United.
O Real Madrid foi o clube que mais gastou em absoluto, de acordo com os dados recolhidos pela SofaScore para o Maisfutebol, a partir dos valores estimados pelo Transfermarkt: 307 milhões de euros que incluem os 50 milhões pagos ao FC Porto por Éder Militão e têm como maior fatia os 100 milhões da contratação de Eden Hazard. Luka Jovic (60 milhões), Mendy (48 milhões) e Rodrygo (45 milhões) são os outros grandes investimentos dos merengues.
O Barcelona gastou 255 milhões, essencialmente nas transferências de Griezmann (120 milhões) e Frenkie de Jong (75 milhões), além de Neto (26 milhões), Júnior Firpo (18) e Emerson (12).
Quanto ao At. Madrid, os 126 milhões de euros do negócio da contratação de João Félix ao Benfica representam o grosso do total de 243 milhões gastos, naquele que foi o maior negócio do defeso. Mas houve mais num ano de muito investimento dos «colchoneros», que em Portugal reforçaram-se ainda com Felipe, contratado ao FC Porto por 20 milhões (além de Herrera, que chegou a custo zero depois de deixar o dragão). E contrataram também Marcos Llorente (30 milhões), Mario Hermoso (25), Kieran Trippier (22) ou Renan Lodi (20).
No «top 10» dos clubes que mais gastaram em transferências cabe mais uma referência espanhola, o Sevilha que é agora treinado por Julen Lopetegui e que despendeu 155 milhões de euros em dezena e meia de reforços, incluindo o português Rony Lopes, contratado ao Mónaco por 25 milhões, ou Óliver Torres, que chegou do FC Porto por 12 milhões.
Foi também ano de investimento forte na Juventus, com destaque para a contratação de Matthijs de Ligt, por 85 milhões de euros. Danilo (37 milhões), Romero (26), Luca Pellegrini (22) ou Merih Demiral (18) representaram os outros gastos da equipa de Cristiano Ronaldo, que ainda explorou o mercado de jogadores livres com Aaron Ramsey, Adrien Rabiot e o regressado Gigi Buffon.
O clube que mais gastou em Inglaterra foi o Manchester City, com um português como protagonista: João Cancelo, contratado à Juventus por 65 milhões de euros. Rodri, que custou 70 milhões, foi o reforço mais caro dos campeões ingleses. O Manchester United ficou perto, num defeso em que o grande investimento dos «red devils» foi a contratação de Harry Maguire, o defesa mais caro da história, contratado ao Leicester por um valor estimado de 87 milhões de euros. Wan-Bissaka (55 milhões) foi outro dos reforços sonantes do United.
Arsenal e Tottenham também investiram forte. Em profundo contraste com o campeão europeu Liverpool, que se limitou a gastar… 1.9 milhões na contratação do defesa Sepp van den Berg. Os 148 milhões gastos pelo Aston Villa reforçam de resto a ideia do poderio financeiro que os clubes da Premier League mantêm.