O mistério do homem encontrado morto no elevador de um hospital - TVI

O mistério do homem encontrado morto no elevador de um hospital

  • AFO
  • 20 jul 2018, 12:45
Elevador

Homem morreu há 18 dias e, até agora, as autoridades ainda não conseguiram identificá-lo

Um homem foi encontrado morto, em avançado estado de decomposição, na última semana, num elevador do Hospital de La Paz, em Madrid, Espanha. O achado macabro está a intrigar as autoridades espanholas, que até agora, não sabem sequer quem é o homem. 

A vítima terá caído no poço de um elevador no dia 2 de julho. Só nove dias depois é que o corpo foi encontrado. O cheiro do corpo a deteriorar-se fez com que várias pessoas reclamassem e, por isso, os funcionários foram investigar as causas do mau cheiro e encontraram o corpo. 

De acordo com o El País, o homem foi encontrado com a cabeça separada do corpo, suspeita-se que tivesse idade entre os 50 e os 60 anos e que pesava cerca de 70 quilos. 

Dezoito dias depois da morte deste homem, as autoridades ainda não conseguiram identificá-lo. E nada está ajudar neste processo de identificação, uma vez que nem os documentos tinha consigo. Para além disso, ainda ninguém foi reclamar o corpo. 

O homem vestia, segundo fontes da polícia, "roupas de rua" e levava a chave do elevador no bolso. E pelo que a polícia já conseguiu apurar o homem não era paciente nem funcionário da unidade hospitalar, uma vez que nem vestia farda, bata ou levava ferramentas de reparação do elevador. O estado do corpo - encontrado nove dias após a morte - dificulta a recuperação das impressões digitais.

O corpo continua no Instituto Anatómico Forense.

O que se sabe até agora

As câmaras de vigilância do hospital captaram o homem a vaguear pelos corredores dos andares 12 e 13 do edifício principal na madrugada do dia 2 de julho, o que levou a polícia a colocar a hipótese que a vítima ter entrado no edifício com os visitantes. 

Até agora nenhuma empresa deu por falta de um trabalhador, o que leva as autoridades acreditar que este homem então estivesse desempregado ou aposentado. 

O facto de ter consigo uma chave que destranca as portas do elevador foi inicialmente visto como uma linha de investigação. As autoridades chegaram a ponderar a hipótese de ser um ex-trabalhador que teria permanecido com essa ferramenta depois de sair da empresa. 

Com o passar do tempo, a hipótese de assassinato foi descartada, uma vez que a partir das imagens de câmaras de segurança o homem foi sempre visto sozinho. 

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