O partido que José María Fernández representa, Ciudadanos, afirmou que a demissão se deveu “a um assunto administrativo”, não a “um caso de corrupção”.
“É consequência de uma batalha travada na Câmara Municipal, pelo ex-vice-prefeito de Sevilha, Javier Jiménez (do PP), acusado de desvio de fundos públicos. Mas não há nada irregular nos contratos, simplesmente a ausência de um termo a respeito de um conjunto de normas dos candidatos”.
Apesar disto, o partido salienta que entre os funcionários contratados não há militantes do Ciudadanos, nem “nenhum tipo de interferência política” na sua escolha.
“Apesar de tudo, ele, José María Fernández, decidiu demitir-se para não prejudicar o partido, cumprindo escrupulosamente com os princípios do Ciudadanos”.
Também o próprio José María Fernández já veio a público comentar a demissão. De acordo com o jornal espanhol 20 minutos, o ex-presidente da Câmara afirmou que “os tempos da Justiça e da política são diferentes” e que se despede do cargo com “a absoluta certeza de que o assunto não resultará em nada e que a queixa será arquivada”.
O político acrescentou que a sua demissão se devia unicamente ao desejo de não lesar o seu partido.