«Porra, custei 126 milhões de euros» - TVI

«Porra, custei 126 milhões de euros»

João Félix deu vantagem ao At. Madrid

João Félix fala do peso do custo da transferência e de um ano que nem nos melhores sonhos imaginou

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João Félix falou esta terça-feira em entrevista ao Record e a A Bola, tendo refletido sobre tudo o que lhe aconteceu durante este ano de 2019. De encostado no Benfica, e quase emprestado a um clube inferior, até melhor jogador jovem do mundo e quarta maior transferência de sempre.

«Claro que no início temos sempre aqueles dias após a transferência e pensamos... porra, eu custei 126 milhões! Mas depois passa-me ao lado. Só me lembro quando as pessoas falam disso», referiu.

«Não quero parecer ingénuo, mas a verdade é que não senti [o peso dos 126 milhões de euros]. Percebi que havia grandes expetativas sobre mim, mas nunca vi isso como algo mau. Estive sempre muito calmo nesta fase de adaptação, com o apoio da minha família e dos meus amigos. Além de todo o apoio da equipa do Atlético, dirigentes, treinadores, jogadores... todos.»

O segredo, acrescentou, passa por pensar apenas em jogar futebol, e em divertir-se.

«Os 120 milhões nunca pesaram. Posso dizer que isso nunca está na minha cabeça. Quando treino ou jogo, estou interessado apenas no futebol e em fazer o que mais gosto. Eu quero ser profissional e ser um jogador importante. A minha paixão é a chave para ser feliz e ter um ótimo desempenho.»

Mas este ano de 2019 não foi apenas a transferência por 126 milhões de euros. Foi também, por exemplo, a conquista do Golden Boy, que premeia o melhor jovem jogador europeu.

«No início do ano, em conversa com meu irmão, confessei que era o prémio que gostava de ganhar. Também lhe digo que, com o talento que ele tem, pode ganhar o Golden Boy. Não estou a exagerar. Fiquem atentos. Este prémio é o primeiro objetivo de um caminho», acrescentou.

«Se me perguntar se esperava tudo isto quando comecei a jogar regularmente no Benfica em janeiro deste ano, nem nos meus melhores sonhos. Nunca me passou pela cabeça que fosse assim. A realidade excedeu em muito as expectativas. Ser titular no Benfica, atingir um nível muito alto, ser campeão nacional, chegar à seleção nacional, assinar pelo Atlético e ganhar o Golden Boy. Tudo isso em tão pouco tempo foi ótimo para mim.»

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