Os líderes das duas principais associações independentistas da Catalunha foram colocados em prisão preventiva por uma juíza espanhola.
Jordi Sánchez e Jordi Cuixart foram acusados de sedição por promoverem um ataque à Guardia Civil a 20 de setembro, durante uma operação para impedir o referendo sobre a independência.
A decisão foi tomada por uma juíza da Audiência Nacional espanhola, a pedido do Ministério Público.
A juíza considerou que o presidente da Assembleia Nacional catalã, Jordi Sánchez, e o presidente da Òmnium Cultural, Jordi Cuixart, foram os "promotores e dirigentes" das concentrações em frente a instalações do ministério da Economia do governo regional catalão, em Barcelona.
As manifestações danificaram vários veículos policiais e impediram durante horas a saída de agentes da Polícia Nacional que efetuavam buscas no edifício.
A detenção dos dois líderes catalães motivou protestos em vários locais da Catalunha. Dezenas de pessoas concentraram-se numa manifestação na praça Sant Jaume, em Barcelona.