A primeira mulher com cancro da mama tem 4 mil anos - TVI

A primeira mulher com cancro da mama tem 4 mil anos

Crânios (LUSA)

Já o ano passado foi encontrado um esqueleto com mais de 300 mil e com evidências de cancro, pelo que os investigadores já não acreditam que o cancro é resultado do estilo de vida moderno

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Os investigadores da Universidade de Jaén, em Espanha, descobriram, esta semana, o esqueleto de uma mulher egípcia com 4.200 anos que, segundo afirmam, sofria de cancro da mama. Se este facto for confirmado, será o mais antigo vestígio de doença conhecido até hoje.

«O estudo mostra o típico dano destrutivo provocado pelas metástases do cancro da mama», afirma Damaty, que garante que o facto dos restos estarem bem preservados permitiu encontrar a doença com mais facilidade.

Mamdouh el-Damaty, Ministro das Antiguidades do Egipto, garante que os restos pertencem a uma aristocrata que viveu durante o fim do Império Antigo (durante a sexta dinastia), na cidade de Elefantina, em Assuão, na zona sul do país, visto que os restos foram encontrados na necrópole de Qubbet el-Hawa.
 
Já o ano passado, um esqueleto com mais de 3000 anos e com evidências de cancro com metástases, foi descoberto por investigadores britânicos num túmulo no Sudão. 

Ambas as descobertas refutam a ideia de que o cancro, pouco presente nos registos arqueólogos, é uma doença consequente do aumento da esperança média de vida e do estilo de vida moderno.
 
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