No debate que durou 10 horas o primeiro-ministro David Cameron sublinhou que a questão não é se o Reino Unido quer combater o terrorismo:
"Trabalhamos com os nossos aliados para destruir esta ameaça e vamos à procura dos terroristas no seu território, onde planeiam matar cidadãos britânicos, ou nos sentamos e esperamos que nos ataquem?".
Vários deputados do partido Trabalhista ignoraram o seu líder, Jeremy Corbyn, e 67 decidiram apoiar a ação militar, aproveitando a liberdade de voto concedida pelo líder do Labour. O Reino Unido vai assim juntar-se à França e aos Estados Unidos na aliança para combater o Estado Islâmico na Síria.
Numa autêntica maratona, Corbyn argumentou que alargar a intervenção militar o Iraque à Síria iria fazer aumentar os ataques do Estado Islâmico no Reino Unido.
Uma sondagem publicada na véspera da votação, pelo jornal britânico the Times, mostrava que o apoio à intervenção militar na Síria desceu de 59% para 48% desde que o primeiro-ministro britânico levou o assunto ao Parlamento, na quinta-feira passada. a percentagem dos que se opõem aumentou de 20 para 31% e houve 21% de indecisos.