Grávida infetada deu à luz em coma induzido para salvar a filha - TVI

Grávida infetada deu à luz em coma induzido para salvar a filha

  • Bárbara Cruz
  • 22 abr 2020, 12:23
Angela Primachenko com a filha Ava

Mulher de 27 anos sobreviveu e teve de esperar duas semanas, até ter teste negativo para Covid-19, para poder pegar na recém-nascida

Angela Primachenko, de 27 anos, foi internada ainda em março no hospital Legacy Salmon Creek Medical Center, em Washington, infetada com o novo coronavírus. Estava com 33 semanas de gestação e a doença atingiu-a com gravidade: teve de ser ligada a um ventilador para conseguir respirar. 

O estado de saúde de Angela deteriorava-se de dia para dia, pelo que os médicos foram obrigados a tomar uma decisão: induziram-lhe o coma e fizeram nascer a filha no dia 1 de abril. A bebé nasceu prematura mas saudável e sem Covid-19. 

Foi internada na neonatologia, onde o pai - que não estava infetado com Covid-19 - a acompanhou, enquanto a mãe continuava a lutar contra a doença. Angela esteve intubada durante dez dias, mas contra todas as expetativas conseguiu recuperar.

 

Sinto que sou um milagre andante", desabafava no Instagram, onde tem documentado a luta contra a Covid-19. "Acordar e ver que já não tinha barriga foi incrível". 

Apesar de estar em convalescença, a provação de Angela ainda não tinha acabado. Só depois de dois testes negativos para Covid-19 pôde finalmente pegar na filha ao colo, ou seja, cerca de duas semanas depois de Ava ter nascido.  A bebé continuou durante mais alguns dias na neonatologia mas teve alta no fim de semana passado e até já conheceu a irmã de onze meses. 

 

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