A ideia foi de Ronald Rael, professor de arquitetura, e Virgina San Fratello, que dá aulas de design: na fronteira que separa Sunland Park, no Novo México, EUA, de Ciudad Juárez, no México, foi instalada uma estrutura com três baloiços cor-de-rosa, para que adultos e crianças dos dois lados possam brincar em conjunto, apesar de separados por uma vedação de ferro.
O projeto, com dez anos, tornou-se agora realidade, numa altura em que a União Americana pelas Liberdades Civis denunciou que mais de 900 crianças migrantes continuam separadas das famílias na fronteira dos EUA. As imagens dos baloiços rapidamente se tornaram virais nas redes sociais.
No Instagram, Ronald Rael publicou um vídeo do momento em que várias crianças se divertem a baloiçar. Um momento de "alegria, entusiasmo e união no muro da fronteira", escreveu na legenda. "O muro tornou-se fulcral nas relações entre Estados Unidos e México e crianças e adultos ligaram-se de forma profunda de ambos os lados, reconhecendo que as ações que têm lugar num dos lados têm consequência direta no outro", acrescentou o profesor de arquitetura.