Um padre de Rhode Island, nos Estados Unidos da América, fez estalar a polémica depois de ter dito que "a pedofilia não mata ninguém", ao contrário da interrupção da gravidez.
O reverendo Richard Bucci tornou-se notícia na semana passada depois de publicar uma lista com os nomes de 44 políticos do Estado de Rhode Island que queria ver impedidos de comungar por apoiarem o direito ao aborto.
Não estamos a falar de outras questões morais, em que poderia ser comparada pedofilia com o aborto", disse o padre a uma estação de televisão local, citado pela CNN. "A pedofilia não mata ninguém e o aborto sim", sublinhou.
Bucci disse ainda à mesma estação que ninguém deveria ficar supreendido pelas declarações que tinha feito, já que o catecismo da igreja católica apostólica romana defende que, desde o momento da conceção, as crianças por nascer têm os mesmos direitos que qualquer outra pessoa.
No documento que publicou elencandos os nomes dos dirigentes políticos, o padre de Rhode Island defendia que estes deveriam estar proibidos de comungar, ser padrinhos de batismo ou participar nas leituras durante as celebrações religiosas, entre outras restrições.