Após tiroteio nos EUA, Trump quer reforçar legislação da pena de morte - TVI

Após tiroteio nos EUA, Trump quer reforçar legislação da pena de morte

  • MM
  • 27 out 2018, 18:57

"Quando as pessoas fazem este género de coisas, devem ser sentenciadas à morte", disse o presidente dos Estados Unidos, denunciando um "clima de ódio" no país

O Presidente norte-americano denunciou o clima de “ódio” vivido atualmente nos Estados Unidos (EUA), após um tiroteio registado este sábado numa sinagoga em Pittsburgh, Pensilvânia, onde um atirador matou pelo menos 11 pessoas e feriu outras seis, antes de se render às autoridades.

É uma coisa terrível o que está a acontecer com o ódio no nosso país", afirmou Donald Trump, que falava à comunicação social antes de viajar para um encontro com agricultores em Indianapolis.

A violência “tem de parar”, prosseguiu o governante norte-americano.

Segundo Donald Trump, o balanço do tiroteio será “mais devastador” do que foi inicialmente previsto.

Nas mesmas declarações, o chefe de Estado norte-americano manifestou o desejo de reforçar a legislação relacionada com a pena de morte.

Quando as pessoas fazem este género de coisas, devem ser sentenciadas à morte", disse.

A sinagoga conhecida como a congregação “Tree of Life” fica localizada no bairro de Squirrel Hill em Pittsburgh.

A polícia local confirmou que o suspeito do tiroteio, identificado como Robert Bowers, está sob custódia policial.

O porta-voz da polícia local, Chris Togneri, apenas indicou que três elementos das forças policiais foram atingidos por tiros durante o incidente na sinagoga, que ocorreu quando elementos daquela congregação judaica estavam reunidos num serviço religioso.

As motivações do suspeito não são conhecidas até ao momento, mas as autoridades estão a tratar o caso como um "crime de ódio". 

Israel manifestou, entretanto, a sua consternação perante os acontecimentos e ofereceu ajuda à comunidade da sinagoga em Pittsburgh.

A posição das autoridades israelitas foi transmitida pelo ministro para os assuntos da diáspora, Naftali Bennett.

Este incidente acontece numa altura em que as autoridades norte-americanas estão a investigar o envio de vários pacotes suspeitos, potencialmente armadilhados, a várias personalidades democratas e críticas da administração Trump.

Estas duas situações estão a acontecer a cerca de duas semanas da realização das eleições intercalares norte-americanas, agendadas para 06 de novembro e que vão determinar a futura composição do Congresso.

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