Campanha de Donald Trump compara Joe Biden a Chávez e Fidel - TVI

Campanha de Donald Trump compara Joe Biden a Chávez e Fidel

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  • AG
  • 4 ago 2020, 07:22
Joe Biden e Donald Trump

Vídeo baseia-se num discurso do candidato democrata, que é depois comparado com outros discursos de líderes da esquerda latino-americana

A campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, às eleições presidenciais de 3 de novembro comparou o outro candidato, Joe Biden, com Hugo Chávez, Fidel Castro e outros líderes da esquerda latino-americana, num anúncio em espanhol.

Promovido pela organização Latinos por Trump, o anúncio de 34 segundos arranca com uma intervenção em que Biden, candidato do Partido Democrata e vice-presidente de Barack Obama entre 2009 e 2017, promete ser um dos presidentes "mais progressistas" da história do país.

Esse termo serve de fio condutor para o aparecimento de sucessivos políticos latino-americanos de esquerda, começando por Hugo Chávez, líder da Venezuela entre 1998 até à sua morte, em 2013, que, no anúncio, profere a expressão "nossos governos progressistas".

O anúncio prossegue com uma compilação de discursos do líder de Cuba entre 1959 e 2008, Fidel Castro, do atual presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, e do ex-presidente da câmara municipal de Bogotá (Colômbia), Gustavo Petro, até ao momento em que Biden surge abraçado a Bernie Sanders, senador do Partido Democrata que procurou a nomeação para se candidatar às eleições de 2016 e de 2020 e defende políticas mais "progressivas".

A mensagem da organização que apoia Donald Trump, candidato do Partido Republicano, alerta para "uma revolução socialista no próprio nariz dos Estados Unidos", com base num discurso de Fidel Castro, e equipara o termo "progressista" ao termo "socialista", numa inscrição colocada sobre uma fotografia do aperto de mão entre Biden e Maduro em janeiro de 2015, aquando da tomada de posse de Dilma Rousseff como presidente do Brasil.

Donald Trump tem perdido terreno para o seu concorrente democrata nas mais recentes sondagens.

Os números são especialmente preocupantes para Trump em alguns dos estados pelos quais foi eleito em 2016, como Michigan ou Pensilvânia, e colocam em risco a Florida - uma sondagem publicada na quinta-feira deu 50% das intenções de voto ao candidato democrata e 46% ao republicano.

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