Casa Branca pede desculpas ao Reino Unido após acusações sobre espionagem - TVI

Casa Branca pede desculpas ao Reino Unido após acusações sobre espionagem

  • Sofia Santana
  • 17 mar 2017, 16:51
Donald Trump

Conselheiro de segurança nacional falou com o homólogo britânico sobre a conferência de imprensa do porta-voz de Trump, Sean Spicer, realizada na quinta-feira. Spicer sugeriu que a agência britânica GCHQ foi usada por Obama para espiar Trump

A Casa Branca apresentou um pedido de desculpas ao governo britânico, depois de ter sugerido que uma agência dos serviços secretos do Reino Unido espiou Donald Trump quando Barack Obama ainda estava no poder.

Segundo uma fonte da Casa Branca, citada pela CNN, o conselheiro de segurança nacional, H.R. McMaster, falou com o homólogo britânico sobre a conferência de imprensa do porta-voz de Trump, Sean Spicer, realizada na quinta-feira.

É que nessa conferência de imprensa, Sean Spicer citou a Fox News para sugerir que a agência britânica GCHQ foi usada por Obama para espiar Trump. As palavras caíram mal em Londres e os britânicos depressa consideraram as acusações “absurdas” e “totalmente ridículas”.

De acordo com a fonte da CNN, oficiais britânicos fizeram pelo menos duas chamadas para a Casa Branca. O próprio embaixador britânico nos Estados Unidos terá pedido um encontro a Spicer para falar sobre as suas declarações.

McCaster tentou acalmar os ânimos dos oficiais do Reino Unido, esta sexta-feira. O conselheiro de segurança de Trump disse ao seu homólogo britânico “que entendia as suas preocupações e que estas seriam tidas em conta pela Casa Branca”.

A mesma fonte revelou à CNN que McMaster e Spicer apresentaram um pedido de desculpas ao governo britânico.

Um porta-voz da primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, confirmou aos jornalistas que oficiais britânicos contactaram Washington para rejeitar as acusações de espionagem.

O mesmo responsável frisou que o executivo britânico recebeu garantias de que este tipo de alegações não se vai repetir. 

Deixamos claro à administração dos Estados Unidos que estas acusações são ridículas e devem ser ignoradas. Recebemos garantias de que estas alegações não se vão repetir."

 

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