Detido polícia suspeito de colaborar com o Estado Islâmico - TVI

Detido polícia suspeito de colaborar com o Estado Islâmico

Prisão [Reuters]

Durante os últimos três anos, mais de 100 norte-americanos foram acusados de apoiar o Estado Islâmico. Agora, foi mesmo detido um polícia por colaborar com os extremistas do Daesh

Foi apanhado em flagrante. Segundo as autoridades norte-americanas, o polícia Nicholas Young, de 36 anos, foi detido ao tentar passar um cartão de compras a um agente infiltrado do FBI.

À semelhança de muitos outros norte-americanos, sobre o agente detido esta quarta-feira já havia suspeitas de colaboração com o  Daesh, o autointitulado Estado Islâmico, a partir dos Estados Unidos.

Nicholas Young trabalhava no Departamento da Polícia de Trânsito de Washington. Foi detido por ter comprado cartões de oferta no valor de 250 dólares (o equivalente a 223 euros), que podiam ser usados na compra de apps, capazes de facilitar as comunicações aos extremista do Daesh.

O agente foi apanhado quando tentou entregar um dos cartões a um agente infiltrado do FBI, que o investigava.

Obviamente, as alegações são profundamente perturbadoras. Perturbadoras para mim e para qualquer um que vista este uniforme", afirmou Paul Wiedefeld, diretor do Departamento da Polícia de Trânsito de Washington, de acordo com a BBC.

Ligações suspeitas

Segundo a imprensa norte-americana, desde 2010, que Young estava sob suspeita por diversos motivos, entre eles a ligação a Zachary Chesser, que se declarou culpado de tentar juntar-se ao grupo terrorista al-Shabab.

Chesser dirigiu também ameaças aos responsáveis pela série de animação "South Park", considerando que haver episódios considerados insultuosos para o Islão.

De acordo com o FBI, segundo o relato da cadei britânica BBC, em 2011, Young terá viajado, por duas vezes, até à Líbia. Pretenderia juntar-se a um grupo de rebeldes que pretendia assassinar o presidente Kadhafi, então no poder.

O suspeito mantinha também relações com dois indivíduos condenados por crimes terroristas. Além disso, encontrava-se regularmente com Amine El Khalifi, um homem que se declarou culpado de planear um ataque suicida ao Capitólio, em 2012.

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