Donald Trump confirmou, esta quarta-feira, no Twitter, que o diretor da CIA Mike Pompeo esteve em Pyongyang "na semana passada" para um encontro com o líder norte-coreano, Kim Jong-un.
O encontro correu muito bem e um bom relacionamento entre as partes foi estabelecido. Estamos a trabalhar neste momento sobre a cimeira [que ainda não tem data marcada]. A desnuclearização será muito importante para o Mundo, mas também para a Coreia do Norte", escreveu apenas.
Mike Pompeo met with Kim Jong Un in North Korea last week. Meeting went very smoothly and a good relationship was formed. Details of Summit are being worked out now. Denuclearization will be a great thing for World, but also for North Korea!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) April 18, 2018
As palavras do presidente dos Estados Unidos surgiram depois de a própria Casa Branca ter confirmado contactos "ao mais alto nível" com o líder da Coreia do Norte, sem a participação de Trump.
"Em relação às conversações com Kim Jong-un: o presidente [Trump] disse que a administração tinha mantido contactos ao mais alto nível e acrescentou que não tinham sido diretamente com ele", afirmou a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders.
O jornal Washington Post tinha adiantado que o diretor dos serviços secretos norte-americanos (CIA) e futuro secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, realizou uma visita secreta à Coreia do Norte, no fim de semana de Páscoa, durante a qual terá mantido um encontro com o líder norte-coreano.
O esclarecimento da Casa Branca surgiu depois de Trump, ao ser questionado sobre se tinha estado em contacto direto com Kim Jong-un, ter respondido: "Sim".
A partir da sua luxuosa propriedade em Mar-a-Lago, na Florida, onde recebeu o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, Trump mostrou-se otimista em relação aos preparativos para a cimeira histórica com Kim Jong-un, "provavelmente no início de junho".
Chegou a hora de falar, de resolver os problemas. Há uma verdadeira possibilidade de resolver um problema mundial. Este não é um problema dos Estados Unidos, do Japão ou de outro país, é um problema do mundo", disse.
Questionado sobre a possibilidade do encontro se realizar nos Estados Unidos, Trump respondeu que "não", sem mais pormenores.