Um alto funcionário norte-americano, citado pela agência Reuters, garante que os Estados Unidos acreditam que a Coreia do Norte tstou mesmo um engenho nuclear avançado neste domingo, uma experiência que voltou a ser condenada por praticamente todo o mundo.
Nada temos que nos faça duvidar de que se tratou de um teste de um engenho nuclear avançado", afirmou o oficial, acrescentando, contudo, que a verificação do verdadeiro poderio militar irá demorar o seu tempo.
A Coreia do Norte anunciou ao mundo ter detonado uma bomba de hidrogénio e de poder produzir tantas quantas desejar.
A experiência, que foi verificada com o registo de um abalo sismíco no Japão, está a ser duramente condenada e tem levado o presidente norte-americano a repetir ameaças, deixando mesmo no ar a hipótese de um ataque preventivo.
Veremos!", foi a resposta de Donald Trump quando questionado à saída de uma missa sobre a ideia de atacar militarmente a Coreia do Norte.
Mais tarde, usando a habitual rede Twitter, Trump anunciou que ia reunir-se com conselheiros militares na Casa Branca com um só ponto na agenda: a Coreia do Norte. E lançou um repto de poder determinar o embargo comercial total a Pyongyang, com os Estados Unidos a cortarem quaisquer negócios com países que façam trocas com os norte-coreanos.
The United States is considering, in addition to other options, stopping all trade with any country doing business with North Korea.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) September 3, 2017
Endurecimento pela União Europeia
Em Bruxelas, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, declarou este domingo que a União Europeia está disposta a agravar ainda mais as sanções à Coreia do Norte.
A União Europeia está a postos para endurecer a sua política de sanções e convida a Coreia do Norte a restabelecer o diálogo sobre os seus programas nucleares sem condicionantes", afirmou Tusk.
O presidente do Conselho Europeu solicitou mesmo "ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que aplique sanções e mostre força para conseguir uma desnuclearização da península da Coreia".
Como que em resposta, o secretário-geral das Nações Unidas juntou a sua voz ao coro de protestos contra o teste nuclear realizado pelos norte-coreanos, considerando tratar-se de algo "profundamente desestabilizador para a segurança regional".
Este acto é outra séria quebra das obrigações internacionais da Coreia do Norte e mina os esforços de internacionais de desarmamento e não-proliferação de armamento", afirmou um porta-voz de António Guterres, numa declaração.