Nora e filha de Donald Trump tiveram relações com agentes dos Serviços Secretos na Casa Branca - TVI

Nora e filha de Donald Trump tiveram relações com agentes dos Serviços Secretos na Casa Branca

Revelação é feita num livro, que ainda não foi publicado, mas já está a gerar polémica

O livro de Carol Leonnig, intitulado Zero Fail: The Rise and Fall of the Secret Service ("Zero Falhas: A Ascensão e Queda do Serviço Secreto, em tradução livre), ainda não saiu para as bancas, mas um excerto a que o jornal The Guardian teve acesso promete dar que falar antes mesmo da publicação.

Num livro em que relata uma "inapropriada aproximação" de alguns membros da família Trump a funcionários dos Serviços Secretos, a escritora relata que Vanessa Trump, mulher de Donald Trump Jr., e nora do antigo presidente dos Estados Unidos, se apaixonou por um dos agentes, com quem manteve uma relação amorosa.

Neste novo livro, cuja publicação está prevista para a próxima semana, é descrito que a nora de Donald Trump "começou a namorar um dos agentes que tinha sido atribuído à sua família".

Em 2018, Vanessa Trump deu entrada aos papéis do divórcio, numa ação que não teve contestação. O agente em causa não terá sido alvo de qualquer ação disciplinar.

Adicionalmente, o livro relata também uma outra suspeita relação entre Tiffany Trump (filha de Donald Trump) com um outro membro dos Serviços Secretos. A mulher terá terminado o namoro para "começar a passar muito tempo sozinha com o agente que lhe era destinado".

O livro relata que esta situação terá chegado ao topo dos Serviços Secretos, que mostraram preocupação com o caso.

Os agentes destinados à proteção da família presidencial estão proibidos de ter contactos e relações pessoas com as pessoas que protegem, uma medida imposta para que os funcionários se mantenham sempre objetivos.

Tiffany Trump e o agente em causa dizem que nada se passou, mas a verdade é que o homem acabou por ser realocado para outra tarefa.

Segundo Carol Leonnig, não ficou claro se Donald Trump sabia destes casos, mas a verdade é que, enquanto foi presidente, foram várias as mudanças que fez na equipa de segurança.

Carol Leonnig venceu o prémio Pulitzer em 2015, depois de ter denunciado falhas de segurança nos Serviços Secretos. Além disso, fez também parte da equipa do Washington Post que divulgou os documentos de Edward Snowden, trabalho esse que também valeu um Pulitzer.

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