Obama: a América que não está curada do racismo e a palavra proibida - TVI

Obama: a América que não está curada do racismo e a palavra proibida

Obama dá entrevista a Marc Maron

Presidente dos Estados Unidos coloca o dedo na ferida em reação ao massacre de Charleston

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“Nigger”. É isto que não se pode dizer nos Estados Unidos, porque é considerado um insulto. O correspondente a “preto”, em português, quando aplicado a uma pessoa de raça negra. A propósito do massacre de Charleston, Barack Obama voltou a falar do problema do racismo no seu país.

"Nós não estamos curados do racismo. Não é apenas a questão de não dizer preto em público, porque isso é rude, não é desta forma que medimos se o racismo ainda existe ou não", disse o primeiro presidente negro americano numa entrevista ao programa de rádio "WTF com Marc Maron".

 

"Esta não é apenas uma questão de discriminação flagrante. As sociedades não conseguem apagar completamente de um dia para o outro o que aconteceu há 200 ou 300 anos. O legado da escravidão, de (leis de segregação racial) Jim Crow, da discriminação em quase todos os compartimentos das nossas vidas, tem um impacto duradouro e que continua a fazer parte do nosso ADN”, acrescentou.


Ainda assim, há melhorias: 

"É inegável que as relações raciais melhoraram durante a minha vida. As oportunidades aumentaram, as atitudes mudaram. Isto é um fato. Não podemos dizer que nada mudou sobre a questão das raças nos Estados Unidos”.

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