Numa carta enviada à agência International Rescue Comittee, o comissário da Saúde, Chris Traylor, que está à frente dos programas para os refugiados no Texas, deixou o aviso.
“Se uma organização não cooperar com o estado do Texas, tal como obriga a lei federal, pode ter como resultado a rescisão do seu contrato com o estado, assim como outras ações legais.”
Traylor acrescentou que o estado “foi incapaz de cooperar” com a International Rescue Comittee devido ao facto de a agência ter insistido “na relocalização de alguns refugiados sírios num futuro próximo”.
O acolhimento de refugiados nos Estados Unidos tem estado debaixo de fogo desde os atentados em Paris, a 13 de novembro, que provocaram 130 mortos e que foram reivindicados pelo Estado Islâmico.
Após os ataques, metade dos estados norte-americanos decidiu fechar as portas aos refugiados. E apesar dos esforços de Barack Obama, que tentou colocar alguma água na fervura, sublinhando que o país tem de o dever de ajudar nesta matéria.
Uma semana depois dos ataques, a Câmara dos Representantes dos congresso norte-americano votou mesmo a favor da suspensão do programa de refugiados sírios nos EUA. Uma decisão amplamente criticada pelos democratas, incluindo o presidente.