Ucrânia: Obama admite fornecer armas aos ucranianos - TVI

Ucrânia: Obama admite fornecer armas aos ucranianos

Barack Obama [Foto: Reuters]

Presidente dos Estados Unidos falou sobre a crise ucraniana numa conferência de imprensa ao lado da chanceler alemã Angela Merkel

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O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou, esta segunda-feira, que o governo norte-americano está a analisar todas as opções que visem acabar com a crise no leste da Ucrânia e admite que o fornecimento de armas ao governo de Petro Poroshenko está em cima da mesa como uma das hipóteses.

«A possibilidade de fornecermos armas defensivas é uma das opções analisadas, mas ainda não chegamos a uma decisão a esse respeito.»


As declarações de Obama foram proferidas numa conferência de imprensa que assinalou a visita da chanceler alemã, Angela Merkel, à Casa Branca.

Obama teceu duras críticas à Rússia, acusando-a de violar o acordo de Minsk estabelecido em setembro do ano passado ao enviar mais tanques e artilharia pesada para as regiões ucranianas dominadas pelos separatistas pró-russos.

Mas apesar do recado, a administração de Obama assegura que as «agressões russas apenas reforçam a união da comunidade internacional», que continua a reunir esforços para encontrar uma solução diplomática para a Rússia.

Tanto Obama como Merkel rejeitaram uma solução militar para o conflito, até porque o Kremlin, como fez notar o presidente norte-americano, detém uma poderosa força militar.

De acordo com chefe de governo norte-americano, Washington e Berlim acreditam que as sanções contra a Rússia devem permanecer, sugerindo que, caso as políticas russas atuais continuem, o isolamento do governo de Vladimir Putin poderá ser ainda maior. 

Obama afirmou ainda que a estratégia da NATO vai prosseguir com uma presença no leste ucraniano e através de trabalhos com o FMI no sentido de providenciar apoio financeiro à Ucrânia.
 
Merkel destacou que os esforços para estabelecer um acordo para o leste ucraniano vão continuar,  apesar de admitir alguns contratempos nas negociações.

A chanceler aproveitou o encontro com o homólogo norte-americano para destacar que é do interesse de Berlim e da Europa que exista um mercado livre entre os países europeus e os Estados Unidos.
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