Se quer chegar a velho, seja presidente dos EUA - TVI

Se quer chegar a velho, seja presidente dos EUA

Barack Obama em visita à Austrália (EPA/Stuart McEvoy)

Um estudo mostra que os presidentes dos Estados Unidos morrem velhos. Obama já não tem que se preocupar com os cabelos brancos

Barack Obama está há dois anos à frente dos Estados Unidos e já ganhou cabelos brancos e mais algumas rugas. Sinais de envelhecimento. Sinal das preocupações. Fique então o senhor preocupado com os destinos da super-potência e do mundo que, o destino dele está traçado: muitos anos de vida e muitas velas para apagar. Assim, pelo menos, dita a estatística analisada num estudo de um professor de epidemiologia da Universidade do Illinois, nos Estados Unidos.

Foi precisamente em Obama, quando o presidente fez 50 anos, que o investigador se inspirou para realizar o estudo agora publicado no «Journal of the American Medical Association», que a agência EFE cita.

Jay Olshansky criou uma fórmula para calcular o impacto do cargo na longevidade dos líderes e descobriu que, afinal, a maioria dos presidentes americanos viveu mais do que os seus contemporâneos.

Olshansky partiu da premissa de que os governantes envelhecem o dobro dos outros cidadãos e tirou, assim, dois dias de vida por cada dia no cargo. De seguida, comparou o que eles deveriam ter vivido, levando em conta a idade e o ano em que assumiram o cargo, com o que realmente viveram.

A conclusão foi a surpresa: 23 dos 34 presidentes que morreram por causas naturais viveram mais que o que tinha resultado do método.

A média de vida dos oito primeiros presidentes dos Estados Unidos foi de 79,8 anos, numa época em que a esperança de vida era de 40 anos. Esse período compreende desde George Washington (1789-1797) até Martin van Buren (1837-1841).

Não entraram nestas contas Abraham Lincoln (no cargo entre 1861 e 1865), James Garfield (1881), William McKinley (1897-1901) e John F. Kennedy (1961-1963).
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