Antigo líder do Ku Klux Klan recebe pena de morte - TVI

Antigo líder do Ku Klux Klan recebe pena de morte

Frazier Glenn Miller foi sentenciado por ter matado três pessoas, em abril do ano passado, só porque pensava que eram judias

Um defensor da supremacia branca e antigo líder de uma secção do Ku Klux Klan recebeu a pena de morte, por ter matado três pessoas, em abril do ano passado, só porque achava que eram judias.

Frazier Glenn Miller Jr. tem 74 anos e disse em tribunal que matou a tiro um médico, o neto deste e uma mãe de três filhos, porque queria assassinar alguns judeus antes de morrer. O homem sofre de enfisema pulmonar crónico e não lhe restariam muitos anos de vida.

Um médico que testemunhou no julgamento disse que, no máximo, Frazier sobreviveria mais seis anos. Tempo que o júri e o juiz responsável pela sentença decidiram encurtar.

O homicida espera agora no corredor da morte, pois ainda não é conhecida a data da execução, facto que parece não o perturbar, uma vez que, num dos acessos de raiva que teve em tribunal, garantiu que não se importava de ser sentenciado à morte.

A pena teve em conta a condenação de um homicídio qualificado, três acusações de tentativa de homicídio, uma de agressão e ainda outra por posse de armas.

De acordo com a AP, todas as vítimas de Frazier Miller eram, afinal, cristãs.

No dia 13 de abril, o assassino dirigiu-se ao Centro da Comunidade Judia, em Overland Park, no Kansas, EUA, onde matou o William Corporon, de 69 anos, e o seu neto, de 14 anos. Depois dirigiu-se a um centro de dia, na vila de Shalom, onde abateu a tiro Terri LaManno, de 53 anos.

Esta não é a primeira vez que Frazie Glenn Miller é preso. Nos anos 80, foi detido, depois de ter sido apanhado pela polícia, em pleno ato sexual, com um prostituto afro-americano vestido de mulher. Nessa altura foi condenado por dirigir uma organização paramilitar e, em 1987, foi novamente preso, ao serem encontradas várias armas em sua casa. 
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