"Armar" os cidadãos "não é resposta contra o terrorismo" - TVI

"Armar" os cidadãos "não é resposta contra o terrorismo"

Hillary Clinton no primeiro debate dos democratas rumo às Presidenciais [Foto: Reuters]

Hillary Clinton reiterou que é necessário que os EUA abordem uma nova perspetiva sobre o controlo de armas

A ex-secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton disse este sábado que “armar” os cidadãos dos EUA “não é a resposta apropriada contra o terrorismo”, e afirmou que “ter mais armas” não tornará o país mais seguro.

Hillary Clinton falava no terceiro debate presidencial realizado esta noite entre os aspirantes democratas à Casa Branca, entre os quais se encontram o senador pelo Vermont, Bernie Sanders, e o ex-governador pelo Maryland, Martin O'Malley.

A violência armada e as ameaças terroristas foram um dos primeiros assuntos abordados no debate, no qual a antiga primeira-dama reiterou que é necessário que o país aborde uma nova perspetiva sobre o controlo de armas.

Os aspirantes a candidatos democratas às presidenciais norte-americanas em 2016 foram unânimes e atacaram as “declarações incendiárias e superficiais” de Donald Trump sobre as questões de segurança nacional e da diplomacia.

Hillary Clinton, Bernie Sanders e Martin O'Malley estão em Manchester, no estado do New Hampshire, para o terceiro debate do ano, a 43 dias do início das primárias norte-americanas. A primeira hora do debate foi dedicada às questões do terrorismo e da luta contra o grupo radical Estado Islâmico na Síria e no Iraque.
 

Bernie Sanders propõe fim da proibição da marijuana nos EUA


No mesmo debate, o aspirante a candidato presidencial democrata Bernie Sanders propôs eliminar a proibição federal que faz da posse ou venda de marijuana um crime e afeta sobretudo as minorias negra e hispana, com as taxas mais elevadas de detidos por estes crimes.

“Uma reforma séria do sistema criminal deve incluir a eliminação da marijuana da Lei de Substâncias Controladas”, disse Sanders.


Sanders, segundo nas sondagens sobre os pré-candidatos pelo Partido Democrata, pediu o fim da “guerra contra as drogas”, que na década de 1980 provocou o aumento das penas de prisão por crimes de tráfico de estupefacientes, responsabilizando-a pela lotação das prisões nos Estados Unidos, onde vivem 2,2 milhões de pessoas.
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