Bush recusou ajudar Israel a atacar central nuclear iraniana - TVI

Bush recusou ajudar Israel a atacar central nuclear iraniana

Os anos de Bush (Com os presidentes de Israel, Ehud Olmert e da Palestina, Mahmoud Abbas, em Novembro de 2007)

Em 2008, presidente dos EUA preferiu antes autorizar operações secretas de sabotagem

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George W. Bush rejeitou no ano passado ajudar Israel num raide contra o principal complexo nuclear iraniano, optando por autorizar operações secretas de sabotagem, revela o «New York Times» na sua edição online, refere a Lusa.

O pedido de Israel era de bombas especializadas na destruição de bunkers em profundidade com que pretendia atacar o importante complexo nuclear de Natanz, o único local conhecido onde o urânio é enriquecido no Irão.

A Casa Branca recusou as bombas e o sobrevoo, mas prometeu que iria desenvolver a partilha de informações com Israel das operações secretas para sabotagem do programe nuclear iraniano.

As operações secretas, que começaram no início de 2008, envolviam planos para penetrar na cadeia de fornecimento nuclear externo do Irão e sabotagem de sistemas eléctricos e outras redes em que se apoia o programa atómico, refere o NYT, com base em entrevistas com funcionários actuais e passados dos EUA, peritos externos e inspectores nucleares internacionais que falaram sob anonimato.

O programa secreto será apresentado ao Presidente eleito Barack Obama que decidirá se deve ou não continuar.

Segundo o jornal, Bush decidiu contra um ataque aberto com base em conselhos dos responsáveis de topo da sua administração, como o secretário da Defesa, Robert Gates - que Barack Obama já anunciou que manterá nas mesmas funções - que consideravam que um tal ataque seria provavelmente ineficaz e podia desencadear uma guerra mais vasta no Médio Oriente.

Israel queria o ataque porque Telavive reagira mal a um relatório dos serviços secretos norte-americanos de 2007, que informava que o Irão tinha efectivamente suspendido quatro anos antes o seu programa de armamento nuclear, querendo demonstrar que tal informação era inconsistente.
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