Em apenas um mês, 12 freiras que viviam no convento Felician Sisters em Livonia, nos arredores de Detroit, estado do Michigan, nos Estados Unidos, morreram de Covid-19.
Com idades compreendidas entre os 69 e os 99 anos, as mortes aconteceram entre o dia 10 de abril e o dia 10 de maio.
Mas o número de mortes neste convento subiu para 13, quando uma outra freira, também ela infetada, faleceu no final do mês de junho, nota a CNN.
Apesar de desconfiar que foram duas auxiliares as primeiras a serem infetadas, a irmã Mary Andrew Budinski, a madre superiora do convento, destacou apenas a velocidade a que o vírus se espalhou.
Não sabemos quem foi e não queremos saber. Depois chegou às irmãs no segundo andar e espalhou-se de forma incontrolável”, sublinhou.
Não nos davam números. Só todos os dias vinham dizer: 'morreu mais uma irmã. Morreu mais uma irmã'. Foi assustador", acrescentou.
Primeira morte na sexta-feira Santa
A irmã Mary Luiza Wawrzyniak , de 99 anos, foi a primeira a morrer, na sexta-feira Santa, dia 10 de abril.
Depois, no domingo de Páscoa, faleceram mais duas irmãs, de 92 e 95 anos. As restantes mortes ocorreram já no mês de maio.
Todas moravam a trabalhavam no enorme convento que, ao todo, já contou com 800 irmãs. Agora, só cerca de 50 é que lá residem.
Lamentamos por cada uma de nossas irmãs e agradecemos imensamente a todos os que nos têm em oração e nos apoiam de várias maneiras", disse.
Devido às restrições impostas para impedir a disseminação do novo coronavírus, apenas 10 irmãs puderam assistir aos funerais das que partiram.