Japão com "grande confiança" em Donald Trump - TVI

Japão com "grande confiança" em Donald Trump

Shinzo Abe esteve reunido com o Presidente eleito dos Estados Unidos na Trump Tower, em Nova Iorque, num encontro que durou cerca de 90 minutos. É a personalidade estrangeira de mais alto nível a reunir-se com Trump desde que este venceu as eleições presidenciais norte-americanas de 8 de novembro

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, acredita que o Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, é um líder em que pode ter “grande confiança”. Shinzo Abe esteve reunido com o magnata na Trump Tower, em Nova Iorque, num encontro que durou cerca de 90 minutos.

O líder japonês, que fez uma paragem de menos de 24 horas nos Estados Unidos a caminho de Lima, onde vai participar no Fórum de Cooperação Económica Ásia Pacifico (APEC), é a personalidade estrangeira de mais alto nível a reunir-se com Trump desde que este venceu as eleições presidenciais norte-americanas de 8 de novembro.

Em declarações aos jornalistas após a reunião, esta quinta-feira, Abe descreveu o encontro com Trump como “franco” e “cordial”, mas não disponibilizou pormenores sobre a conversa.

"Tivemos uma conversa muito sincera. Conversamos numa atmosfera muito cordial. Acredito que sem confiança entre as duas nações, esta aliança não poder funcionar no futuro e, como resultado da conversa de hoje, estou convencido de que Trump é um líder em quem posso ter grande confiança."

Os EUA e o Japão têm sido grandes aliados desde o final da Segunda Guerra Mundial, altura em que os EUA ajudaram o Japão a reconstruir sua economia.

No entanto, especialistas temem que a eleição de Trump venha a pôr em causa esta aliança. É que durante a campanha presidencial, o milionário que fez fortuna no setor imobiliário mostrou-se contra o Acordo de Comércio Transpacífico (TPP, na sigla em inglês), que os Estados Unidos ainda não ratificaram.

O magnata também manifestou a sua intenção de retirar os soldados norte-americanos da Coreia do Sul e do Japão se estes países não aumentarem as suas contribuições financeiras.

 

 

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