McCain critica «desesperança» de Obama - TVI

McCain critica «desesperança» de Obama

John McCain é o candidato republicano (Lusa)

Candidato descreveu cenário apocalíptico que teria acontecido se Obama tivesse travado reforço de homens para o Iraque

Relacionados
O candidato presidencial republicano, John McCain classificou na sexta-feira de «audácia da desesperança» a política do seu rival democrata, Barack Obama, afirmando que o Médio Oriente mergulharia na guerra se os EUA se tivessem retirado do Iraque.

Falando em Denver, no Colorado, para uma audiência de veteranos militares hispânicos, McCain elevou o tom das críticas a Obama, enquanto este prossegue o périplo europeu que faz as primeiras páginas dos jornais norte-americanos.

McCain afirmou que a política de Obama - que se opõe ao reforço do envio de tropas para o Iraque, ao contrário de McCain - levaria à derrota dos EUA naquele país e no Afeganistão.

«Nós rejeitámos a audácia da desesperança e tivemos razão», disse McCain, gozando com o título do livro de Obama, «A Audácia da Esperança».

McCain enumerou uma série quase apocalíptica de consequências que teriam resultado se Obama tivesse conseguido travar o reforço de envio de tropas determinado por George W. Bush: as forças dos EUA a retirarem-se sob fogo, o exército do Iraque em colapso, baixas civis a aumentarem dramaticamente, a al-Qaeda a matar os xeques sunitas cooperantes e a encontrar locais seguros para treinar combatentes e lançar ataques contra norte-americanos, guerra civil, genocídio e conflito generalizado.

«Acima de tudo, a América sairia humilhada e enfraquecida», afirmou. «Os terroristas veriam a nossa derrota como a incapacidade da América para os vencer. Com o Iraque mergulhado no caos, outros países no Médio Oriente viriam em socorro das facções suas favoritas e toda a região entraria numa erupção de guerra.»

Sublinhando que a defesa da escalada militar é impopular junto da maioria dos norte-americanos, McCain comentou: «O senador Obama disse o que pensa que o povo americano quer ouvir. Eu disse a verdade.»
Continue a ler esta notícia

Relacionados