Síria: Obama pede demissão do presidente e reforça sanções

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama pediu esta quinta-feira a demissão do presidente da Síria, Bashar al-Assad e anunciou sanções duras ao país, incluindo um congelamento de bens e a proibição de investimentos dos EUA na Síria, avança a agência «Reuters».

«Dissemos de forma consistente que o presidente al-Assad deve liderar uma transição democrática ou sai. Ele não liderou. Pelo bem do povo sírio, chegou o momento de o presidente Assad deixar o poder», disse Obama.

«Assinei uma ordem requisitando o congelamento imediato de todos os bens em nome do governo sírio que estão sob jurisdição americana e a proibição de cidadãos dos EUA de fazerem negócios com este governo», disse Obama.

A medida também proíbe a importação de petróleo ou produtos petrolíferos sírios.

Cidadãos americanos ficam proibidos de investir ou trabalhar em território sírio. «Esperamos que estas sanções sejam ampliadas por outras», finalizou.

Reino Unido, França e Alemanha também pedem demissão

Pouco depois, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, emitiram um comunicado pedindo que Assad deixe o poder e afirmando que apoiarão novas sanções ao país.

«Apelamos a Assad que retire as conclusões da total rejeição do seu regime por parte do povo sírio e que aja de acordo com o interesse da Síria e do seu povo», afirmaram.