Morreu um rinoceronte do norte, restam apenas cinco - TVI

Morreu um rinoceronte do norte, restam apenas cinco

Angalifu, rinoceronte branco do norte (San Diego Zoo)

Morte de rinoceronte branco do norte no Zoo de San Diego deixa subespécie no limiar da extinção

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A preocupação com a extinção do rinoceronte branco do norte não é algo recente, no entanto nos últimos tempos o risco agravou-se, restando apenas cinco animais da subespécie.

Angalifu, um rinoceronte macho de 44 anos, habitava o Safari Park do Zoo de San Diego, no estado norte-americano da Califórnia, com uma fêmea. A sua recente morte, devido a causas naturais, deixa a sua companheira sozinha, e a subespécie mais perto do fim.

«A sua morte é uma grande perda. Não só porque ficamos sem um animal que nos era querido, mas porque a espécie fica, assim, mais perto da extinção», afirmou Randy Rieches, diretor do Safari Park do Zoo.

 

Na República Checa, vive um rinoceronte branco do norte, e no Quénia os restantes três animais num parque natural. Passaram apenas dois meses desde que, em outubro, Suni, o primeiro rinoceronte-branco-do-norte a nascer em cativeiro, morreu aos 34 anos. Apesar de ter nascido na República Checa, também ele habitava no Quénia,  ao cuidado da Ol Pejeta Conservancy.


Em 2009, os zoos quenianos e checo promoveram um encontro entre macho e fêmea com para promover a sua reprodução natural, mas sem sucesso.

Dado que a subsespécie originária da África Central não se consegue reproduzir normalmente, a única esperança que resta a esta subespécie é a fertilização invitro, através de uma «fêmea do sul».

 


A caça do rinoceronte pelos seus chifres foi o principal motivo do acelerar da extinção desta subespécie, razão que levou alguns dos rinocerontes brancos do norte a serem colocados em cativeiro.

Também o rinoceronte branco do sul já esteve próximo da extinção no início do séc. XX, tendo-se chegado a contar apenas 20 em todo o mundo, no entanto os esforços de conservação voltaram a revitalizar a espécie, sendo possível visitar três animais no Zoo de Lisboa.

Quanto aos «irmãos do norte», as probabilidades tornam-se cada vez mais baixas, sendo que o  zoológico na República Checa foi  o único lugar onde foi conseguida a reprodução e de onde saíram os rinocerontes que estão em cativeiro.
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