Exército israelita ataca Gaza e mata 23 pessoas, incluindo nove crianças - TVI

Exército israelita ataca Gaza e mata 23 pessoas, incluindo nove crianças

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  • MJC/ atualizado às 9:25
  • 11 mai 2021, 07:41

O Exército israelita confirmou que conduziu 130 ataques contra alvos militares do Hamas na Faixa de Gaza, durante a madrugada, em resposta ao lançamento de foguetes, matando 15 membros de grupos armados palestinianos. Já as autoridades locais em Gaza falam em 23 mortos, incluindo nove crianças

O Exército israelita confirmou que conduziu 130 ataques contra alvos militares do Hamas na Faixa de Gaza, durante a madrugada, em resposta ao lançamento de foguetes, matando 15 membros de grupos armados palestinianos e provocando seis feridos.

Por outro lado, as autoridades locais em Gaza falam em 23 mortos, incluindo nove crianças, nos ataques israelitas, o maior número desde novembro de 2019. O ministro da Saúde refere ainda 107 feridos.

"Atingimos 130 alvos militares que pertencem principalmente ao Hamas", informou o porta-voz do exército Jonathan Conricus.

De acordo com as nossas estimativas atuais, matámos 15 membros do Hamas e da Jihad islâmica", acrescentou.

 

Estamos na fase inicial da nossa resposta contra alvos militares em Gaza", disse Conricus. "Estamos preparados para uma escalada", sublinhou.

O porta-voz considerou que os foguetes lançados a partir da Faixa de Gaza constituem "uma agressão grave contra Israel". "Não podemos deixar de responder", acrescentou.

Em Israel, socorristas relataram vários feridos após o lançamento dos foguetes.

De acordo com a última contagem do exército israelita, 200 foguetes foram disparados de Gaza desde segunda-feira, tendo mais de 90% sido intercetados pelo escudo antimíssil "Cúpula de Ferro" ("Iron Dome").

Os novos ataques surgem num clima de escalada de violência em Jerusalém Oriental, o setor palestiniano da cidade ilegalmente ocupado e anexado por Israel ao abrigo do direito internacional.

Na segunda-feira, cerca de 520 palestinianos e 32 polícias israelitas ficaram feridos em novos confrontos com a polícia na Esplanada das Mesquitas, o terceiro local mais sagrado do Islão e o local mais sagrado do Judaísmo, além de noutros locais em Jerusalém Oriental.

O Hamas tinha ameaçado o Estado judeu com uma nova escalada militar se as suas forças não se retirassem da esplanada até às 18:00, hora local (15:00 em Lisboa).

Os confrontos coincidiram com o "Dia de Jerusalém", marcando a conquista, de acordo com o calendário hebraico, da parte palestiniana da Cidade Santa por Israel em 1967.

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