Colômbia: EUA negam ter pago pela libertação de reféns - TVI

Colômbia: EUA negam ter pago pela libertação de reféns

Reféns libertados pelas FARC

Uma rádio suíça tinha avançado que líderes das FARC teriam recebido 20 milhões de dólares

O embaixador dos Estados Unidos da América em Bogotá recusou que o seu país tenha pago pela libertação dos quinze reféns que estavam em poder das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), entre eles a antiga candidata presidencial colombiana Ingrid Betancourt e o luso-descendente Marc Gonsalves. Esta garantia surgiu na sequência de informações que davam conta que dirigentes dos guerrilheiros teriam recebido uma elevada quantia de dinheiro para permitir a operação do exército colombiano.

«Nem um dólar, nem um peso, nem um euro», garantiu William Brownfield esta sexta-feira na capital colombiana, citado pela agência AFP, numa reacção a uma notícia avançada pela rádio Suiza Romanda (RSR), que dava conta que teriam sido pagos 20 milhões de dólares (12,7 milhões de euros) a dirigentes das FARC entre troca dos reféns.

«Quanto doamos a qualquer organização ou instituição para a libertação dos três cidadãos norte-americanos? Zero... zero, nada. Nem um dólar, nem um peso, nem um euro. Absolutamente zero», assegurou o embaixador. Estas informações foram também desmentidas pelas autoridades colombianas e francesas. «Como comandante das Forças Militares nego que o governo da Colômbia tenha oferecido um só centavo por essa operação», frisou o geral colombiano Freddy Padilla.

A hipótese de uma combinação entre militares e guerrilheiros foi ainda recusada por Ingrid Betancourt, que se encontra em Paris. «Francamente, não creio que me possam enganar facilmente. Não, não creio que tenha sido uma encenação», apontou a franco-colombiana.

HB
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