Jogador do Nacional e o regime venezuelano: «Um dia matam-me» - TVI

Jogador do Nacional e o regime venezuelano: «Um dia matam-me»

Nacional-Belenenses (Lusa)

Aristeguieta fala em genocídio, depois da morte de um amigo durante protestos contra o governo em Caracas

Fernando Aristeguieta, avançado do Nacional da Madeira, insurgiu-se contra o regime do seu país, a Venezuela, na sequência da morte de um amigo, o jovem Miguel Castillo, durante protestos contra o governo local, na capital Caranas. Castillo foi atingido por uma bala perdida.

Aristeguieta, que estudou no mesmo colégio de Castillo, usou a sua conta no Instagram para lamentar tudo o que aconteceu. «O meu amigo foi assassinado por este regime. Nesta foto estou com ele. No relvado, deu-me a camisola do Loyola, que trazia vestida. É uma das recordações mais nítidas que tenho desse dia, um dos mais importantes da minha vida. Descansa em paz», escreveu.

Mais tarde, o avançado que chegou à Madeira em janeiro publicou também um vídeo a preto e branco, em que segura a bandeira da Venezuela e pede para que se faça alguma coisa.

«Até há pouco pedíamos para pararem a repressão, para deixarem os venezuelanos manifestarem-se em paz. Mas isto já não é repressão, é um genocídio. Hoje mataram o Miguel, amanhã matam outro amigo, passando amanhã o meu irmão e para o mês que vem matam-me a mim. Até quando? A Venezuela não merece isto. Basta, já», afirmou.

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