Courtois indignado com a UEFA: «Só querem saber dos seus bolsos» - TVI

Courtois indignado com a UEFA: «Só querem saber dos seus bolsos»

Thibaut Courtois (Reuters)

Guarda-redes da Bélgica e do Real Madrid acusa organismo de não pensar nos jogadores

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Thibaut Courtois, guarda-redes da Bélgica, dirigiu duras criticas à UEFA e à FIFA, acusando as duas entidades de pensarem cada vez mais em dinheiro e cada vez menos nos jogadores. O guarda-redes do Real Madrid começou por criticar a realização de um jogo para definir o terceiro lugar da Liga das Nações, mas depois foi mais longe.

«Este jogo para o terceiro lugar só serve para a UEFA ganhar dinheiro. Temos de ser honestos sobre isto, só jogámos porque significa dinheiro extra para a UEFA e dinheiro extra para as televisões. Pronto, foi um bom jogo por ser contra a Itália, e para a Itália também é bom defrontar a Bélgica», começou por dizer, no final do jogo com a Itália.

O guarda-redes considera que os jogadores acabam por fazer demasiado jogos só para terceiros ganharem mais dinheiro. «Toda a gente queria jogar, mas olhem para a forma como as equipas mudaram. Se as duas equipas tivessem chegado à final seriam outros os jogadores em campo. Isto só mostra que fazemos demasiados jogos. Em junho vamos voltar a jogar para a Liga das Nações, porquê? No próximo ano temos um Campeonato do Mundo em novembro, se calhar vamos ter de jogar até ao final de julho mais uma vez. Vamos acabar por nos lesionar. Ninguém quer saber dos jogadores», prosseguiu.

O internacional belga considera incompreensível a quantidade de jogos que já estão marcados para os próximos meses. «Disseram que não à Superliga, mas depois criaram outra competição, a Liga Conferência. É sempre a mesma coisa. Podem ficar zangados com os clubes que queriam a Superliga, mas não querem saber dos jogadores, só querem saber dos seus bolsos. Os jogadores têm de falar sobre isto. Agora querem jogar o Europeu e o Mundial todos os anos. Quando é que vamos descansar? Nunca. Os jogadores de topo estão sempre lesionados. Deviam pensar melhor nas competições, não somos robots», acrescentou ainda.

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