«É só um jogo, mas quem ganhar Libertadores gozará o outro por 100 anos» - TVI

«É só um jogo, mas quem ganhar Libertadores gozará o outro por 100 anos»

FIFA (Reuters)

Presidente da FIFA comenta mudança da segunda mão entre River e Boca para Madrid

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O presidente da FIFA deu uma entrevista ao jornal Marca sobre a mudança da final da Taça Libertadores para Madrid. Infantino elogia a decisão porque o importante é que se jogue.

«Não aconselhei nem o presidente do River nem do Boca. Apenas lhes digo que os jogos se ganham sempre, sempre, dentro do campo», explicou.

O Santiago Bernábeu foi a escolha e Infantino referiu que o presidente da Federação espanhola e do Real Madrid se disponibilizaram imediatamente: «Para mim era em qualquer lado. Não jogar é que era um desastre.»

O presidente da FIFA estava no Monumental para assistir ao River-Boca da 2.ª mão da final e ficou «desiludido» por não ver jogo, mas refere que mal souberam que «havia jogadores mal», resolveram adiar.

«É sempre melhor jogar. Havia 60 mil pessoas no estádio, todo um país e muita gente no mundo à espera. Quatro idiotas lançaram pedras e isso não devia parar tudo. [Eram mais de 4?] 4, 40, 4000 ou 4.000. Não podem parar tudo, se se pode jogar tentámos. Penso que foi a atitude correta de todos que ali estavam. Quando já não era possível, porque havia jogadores que de verdade não estavam bem, adiou-se. E quando não é possível, precisa-se de calma, tranquilidade e baixar a temperatura.»

Para Infantino, o futebol argentino de de «acalmar».

«Vejo muita agressividade. Têm de se acalmar. Há crianças, temos de dar o exemplo. Quando vejo as imagens do menino com as tochas... ufff! Quando tens crianças e eu tenho quatro... Como é que se faz algo assim? Não há palavras. É isto que quero dizer aos argentinos. Parem, isto é só um jogo. Muito importante, sim, porque o que ganhar vai gozar com o outro durante os próximos cem anos e o que perder vai ter de aguentar. Mas isto é um jogo de futebol, não é uma guerra. Disse ao presidente Macri e à ministra Bullrich (segurança interna) que estamos à disposição. Temos experiência e não é um problema argentino.»

O presidente dá mesmo um exemplo que viveu na... Suíça.

«Vi um jogo em Zurique que foi interrompido, há uns três ou quatro anos. Na Suíça! O importante é que um antes e um depois, baixar a temperatura, ver que é grave e mudar.»

Apesar dos conselhos, Infantino elogia o ambiente que viveu no interior do Monumental antes do jogo, que viria a não se realizar.

«Quero dizer que, antes do jogo, quando os adeptos começaram a cantar no estádio, foi impressionante. Impressionante! Aquilo era um ambiente e eu não venho propriamente do Luxemburgo, já estive em muitos estádios.

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