Van Basten quer acabar com o fora de jogo: «É uma má lei» - TVI

Van Basten quer acabar com o fora de jogo: «É uma má lei»

Van Basten (Reuters)

Antigo jogador holandês deixa ainda críticas à utilização do VAR

O antigo futebolista Marco van Basten defende a abolição da lei do fora de jogo. Ou pelo menos um período experimental para ver a aplicação desta ideia que iria, certamente, revolucionar o futebol.

«Continuo curioso relativamente a isso, pois estou convencido de que é uma má lei. Pelo menos gostaria de testar, para mostrar que o futebol também pode ser jogado sem a lei do fora de jogo. Estou convencido de que seria melhor», referiu o holandês à Sky Sports.

Consciente do impacto desta proposta, Van Basten mostra-se convicto de que «as equipas vão encontrar uma forma de jogar sem fora de jogo».

«A defesa teria de jogar mais recuada, para evitar que o adversário explorasse o espaço. Mas se recuarem muito a área vai ficar uma multidão e o guarda-redes não consegue ver nada, por isso as equipas vão perceber que essa não pode ser a solução. O guarda-redes vai querer toda a gente fora dali, e é aí que tudo se torna interessante. Se os avançados puderem mover-se nas costas dos defesas haverá muito mais possibilidades de golo. Vai ser mais difícil defender. O futebol é um jogo fantástico, mas continuo a acreditar que temos de fazer muito mais para torná-lo melhor, mais espetacular, mais interessante, mais entusiasmante», acrescentou Van Basten, que foi diretor técnico da FIFA entre 2016 e 2018.

«Se tivermos em conta o tempo “queimado”, as demoras nos lançamentos e com as assistências médicas, é por isso que as pessoas não veem. Temos de fazer algo relativamente a isso. As pessoas querem ação. Há muitas situações em que as pessoas não estão a ver nada. E isso não é bom para o jogo», acrescentou o holandês.

Para além da posição assumida relativamente à lei do fora de jogo, Marco van Basten mostra-se ainda crítico à aplicação do vídeoárbitro.

«Estou muito desapontado com a forma como está a ser utilizado, atualmente», referiu, adiantando ainda que o tema está a ser analisado na FIFA.

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