Um empregado de hotel estava no quarto de Dominique Strauss-Kahn quando entrou a mulher que acusou de violação o ex-director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), noticiou esta quinta-feira o jornal francês «Le Figaro», escreve a Lusa.
Segundo fontes próximas da rede proprietária do hotel Sofitel em Nova Iorque, onde alegadamente ocorreu a agressão, citadas pelo diário francês, o homem estava a levantar o pequeno-almoço de Strauss-Kahn quando a empregada entrou e perguntou se podia começar a limpar o quarto.
O homem terá indicado que tinha terminado o seu trabalho e que o quarto estava vazio. Depois, segundo os relatos iniciais sobre os factos, Strauss-Kahn terá saído do banho nu, agarrado a funcionária e cometido as agressões sexuais.
Caso seja confirmada a presença duma terceira pessoa o testemunho sobre o estado do quarto e o da empregada de hotel pode ser fulcral para a investigação até porque no corredor do hotel não existia nenhuma câmara de vídeovigilância.
Esta quinta-feira foi conhecida a
demissão do director do FMI
depois de uma forte pressão internacional, nomeadamente, dos Estados Unidos. O português
Durão Barroso é um dos nomes
que estará a ser ponderado para ocupar o cargo.
Dominique Strauss-Kahn volta
ainda hoje a estar frente a um juiz norte-americano
, depois da defesa do francês ter conseguido uma audiência extraordinária para tentar que a libertação do socialista mediante o pagamento de uma caução.
Strauss-Kahn: havia uma terceira pessoa no quarto
- Redação
- PP
- 19 mai 2011, 15:49
Um empregado do hotel estava no quarto quando entrou a mulher que acusou de violação o ex-director-geral do FMI
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