Quatro mortos no pior incêndio da história do Chipre - TVI

Quatro mortos no pior incêndio da história do Chipre

Chamas consomem uma área com 50 quilómetros quadrados

Quatro pessoas morreram na sequência do forte incêndio que está a assolar a ilha de Chipre. A confirmação foi dada pelo ministro do Interior, sendo que o diretor do Departamento de Fogos Florestais já aponta este fogo como o pior desde que há registos.

É o pior fogo florestal da história de Chipre", disse, na Omega TV.

Ajudadas pelo vento forte, as chamas consomem uma área com cerca de 50 quilómetros quadrados, cercando 10 localidades na zona montanhosa de Troodos, uma zona florestal e com vegetação densa.

As autoridades acreditam que as vítimas são de nacionalidade egípcia, com os corpos a terem sido encontrados junto a Odou.

Todas as indicações apontam que são as quatro pessoas que estavam desaparecidas desde sábado", afirmou o ministro do Interior, Nicos Nouris.

Na rede social Twitter, o Presidente, Nicos Anastasiades, lamentou a "tragédia", considerando que este é "o maior" incêndio registado na ilha em décadas".

Vidas, propriedades, terras e florestas foram perdidas. O governo vai ajudar imediatamente as vítimas e os seus familiares”, afirmou Nicos Anastasiades.

Mais de 30 pessoas foram retiradas das suas casas e levadas para hotéis na capital, Nicósia, e aos moradores da vila de Melini foi fornecida comida e água, revelou Nicos Nouris.

Entretanto, a Comissão Europeia já anunciou o apoio ao Estado-membro, colocando vários aviões ao dispor das autoridades cipriotas. Também Itália prepara uma comitiva de meios aéreos para ajudar a combater os fogos na ilha, enquanto Israel já tem aviões no teatro de operações.

O satélite Copernicus, utilizado como emergência da União Europeia, também foi ativado para que se possa ter um melhor acesso geográfico à zona e se perceba a progressão das chamas.

Os bombeiros combatem agora para impedir que os fogos cruzem as montanhas. A causa do incêndio ainda não é conhecida, mas uma pessoa de 67 anos está a ser interrogada pela polícia. Certo é que os últimos dias têm sido feitos de intenso calor, o que poderá ter ajudado a propagar as chamas.

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