Os melhores segredos de longevidade do Mundo II - TVI

Os melhores segredos de longevidade do Mundo II

A Forbes diz-lhe quais

[Continuação]

Buettner está longe da primeira viagem à volta do globo em busca da fonte da juventude. Na verdade, um artigo na «National Geographic» na década de 70 identificou partes do Equador e do Paquistão como tendo algumas das populações com maior longevidade do planeta. Estas afirmações acabaram por se revelar falsas quando se descobriu que as pessoas mentiam acerca da sua idade ou que apresentavam as certidões de nascimento dos seus antepassados como se fossem suas. (Desta vez, as certidões de nascimento foram inspeccionadas com maior cuidado.)

Cepticismo à parte, faz sentido que algumas populações vivam mais que outras, afirma o Dr. James Goodwin, director do Sealy Center on Aging da University of Texas Medical Branch em Galveston. Os estudos comprovaram, por exemplo, que os residentes de comunidades rurais tendem a viver mais que os habitantes das zonas urbanas; as pessoas casadas vivem mais que as solteiras ou divorciadas e, normalmente, as mulheres vivem mais seis anos do que os homens (embora esta lacuna esteja a diminuir graças aos avanços no conhecimento e tratamento das doenças cardíacas). Muitas das descobertas de Buettner são também apoiadas por pesquisa médica e científica.

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Na Sardenha, por exemplo, passou algum tempo com pessoas centenárias que caminhavam um mínimo de 9,6 km num dia ou que, às 10 da manhã, já tinham pastado as ovelhas, cortado madeira, podado as oliveiras e alimentado e ordenhado uma vaca. Por outras palavras, incorporavam a actividade nas suas rotinas diárias. Juntamente com estas linhas, um estudo publicado no «British Journal of Sports Medicine» em Março, mostrou que manter uma boa condição física aeróbica durante a meia-idade poderá, só por si, atrasar o envelhecimento biológico em cerca de 12 anos.

Em Okinawa, Buettner conheceu uma mulher com 70 anos que murmurava «hara hachi bu» antes de comer, um lembrete para consumir apenas 80% do que tinha no prato. Embora os cientistas saibam há décadas que os animais podem viver mais ao comerem menos, os investigadores só agora estão a começar a determinar até que ponto o impacto da restrição calórica pode ter nos humanos.

Um estudo publicado em 2006 no «Journal of the American College of Cardiology» descobriu que os corações das pessoas que seguiam uma dieta pobre em calorias - dieta Mediterrânica -, assemelhavam-se aos de pessoas mais jovens. Os investigadores compararam 25 pessoas que consumiam 1400 a 2000 calorias/dia com quem consumia entre 2000 a 3000 calorias/dia, concluindo que a dieta Mediterrânica poderia atrasar o envelhecimento e aumentar a longevidade.
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