Esta proibição é uma das últimas barreiras a ultrapassar, de modo a permitir a igualdade de género nas Forças Armadas.
O anúncio oficial é aguardado para o final da semana e, depois, será dado um período de seis meses às companhias e quartéis para se adaptarem, nomeadamente, no que toca à acomodação, aos cuidados de saúde e demais questões que se levantem para uma transição tranquila.
Este era um passo esperado depois de, em 2010, o Congresso norte-americano ter permitido que homossexuais fizessem o serviço militar.
O chefe da Defesa, Ash Carter, afirmou em junho, que “acredita que estão a caminhar para um plano em que todos os que pertencem ao Exército, à Marinha e à Força Aérea são tratados com a dignidade e o respeito que merecem”, conforme cita a Sky.
Estima-se que haja cerca de 15.000 transexuais nas Forças Armadas norte-americanas, embora esta seja uma realidade escondida.
O pedido feito por parte de um militar para receber tratamento hormonal despoletou a questão em 2013. Chelsea Manning ou Bradley Manning foi o primeiro militar preso a requerer esse tratamento.Depois de muita pressão, o Exército aprovou o tratamento em fevereiro.