Jornalista morre em escorrega de parque aquático - TVI

Jornalista morre em escorrega de parque aquático

  • AFO
  • 17 jul 2018, 18:26
Jornalista brasileiro morre num escorrega de um parque aquático no Brasil

Atração em causa tinha sido inaugurada este fim de semana

Um jornalista brasileiro morreu na sequência de um acidente num escorrega de um parque aquático.

Ricardo Hilário da Silva, de 43 anos, estava com mais três pessoas num escorrega e, quando o grupo fez uma das curvas do divertimento, a bóia acabou por subir mais alto do que o normal e o jornalista acabou por bater com a cabeça numa parte do escorrega.

O incidente aconteceu esta segunda-feira, no Beach Park, na cidade de Fortaleza, no Brasil. 

Um das pessoas que acompanhou Ricardo na atração "Vainkará" contou à Globo como se sentiu e como tudo aconteceu: "Foi um desespero enorme. Tentámos tudo para o ajudar. A minha namorada (que também estava na bóia) também bateu com o peito e o braço e ainda tem dificuldades a respirar.", contou Mateus Sena, que esteve no incidente.  

Na bóia estavam então Ricardo Hilário da Silva, Mateus Sena e a namorada, Michele Laverde, e outro turista, Tarcísio Pontes.

Ainda não se sabe o que poderá ter causado o acidente, mas o parque já veio dizer em comunicado que as investigações já estão em curso. Na mesma nota pode ler-se que o parque aquático esteve fechado durante o dia de hoje e até estarem concluídas as investigações sobre o incidente a atração 'Vainkará' também estará encerrada.

No comunicado pode ler-se: "A equipa de segurança aquática realizou o atendimento de forma imediata, mas infelizmente o visitante acabou por morrer. O Beach Park lamenta profundamente o que aconteceu e, neste momento, estamos apoiar a família."

Mateus Sena já confessou também que se sentiu inseguro noutras atrações que tinha andado neste parque.

Andámos no 'Vaikuntudo'  e sentimos que era um perigo, mas também sentimos adrenalina e, por isso, decidimos andar na mesma no 'Vainkará'."

Mateus, que saiu ileso do acidente, contou ainda que só conheceu o jornalista na entrada da atração, uma vez que são precisas quatro pessoas para estarem autorizados a andar na bóia. 

Sofri mais emocionalmente, mas a minha namorada ainda tem dores no braço e no peito. Ela não para de chorar", desabafou Sena à Globo.  

Em declarações à Globo, Mateus acusou o parque aquático de má prestação de serviços de socorro, uma vez que apenas Ricardo foi socorrido no momento do acidente. E acrescentou ainda que a família da vítima mortal esteve 30 minutos sem saber o que teria então acontecido. 

O turista denunciou ainda a possível causa do acidente: peso acima do que era permitido. No local do embarque estava colocada uma placa onde se pode ler que a soma do peso das quatro pessoas não pode ultrapassar os 320 kg. 

Tínhamos pessoas de grande porte físico e, na hora de andar na bóia, não avaliaram isso. E também não fomos alertados sobre este risco", afirmou Mateus Sena.

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