Ibra: «Só ganhei 20 milhões em 2015? Nos primeiros seis meses...» - TVI

Ibra: «Só ganhei 20 milhões em 2015? Nos primeiros seis meses...»

PSG-Guingamp

Sueco em entrevista ao Le Monde atira farpas ao presidente francês François Hollande

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Zlatan Ibrahimovic segue a mesma linha que já nos habituou: não poupa ninguém e diverte-nos com o que diz. Em entrevista ao Le Monde, por ocasião do Europeu 2016 em França onde vai representar a Suécia, depois de sair do PSG, o sueco falou de vários assuntos.

O tema inicial da conversa foi «o dinheiro». «Ok, vamos falar de dinheiro. O dinheiro torna as coisas mais fáceis, embora não nos faça felizes. É assim que as pessoas devem pensar», disse antes de o jornalista referir que «em 2015 o salário de Ibra foi de 20 milhões de euros».

Ao que o sueco, conhecedor do que recebe, respondeu «só?». O jornalista tentou corrigir «aproximadamente», até que Ibra remata: «Nos primeiros seis meses». Por isso, o jornalista comentou: «Isso é muito.»

«O que é muito para si? Não sei se é muito ou não. Há jogadores que não deveriam estar no mercado, mas é o mercado que determina o valor. Se é muito ou não, não me diz respeito. A minha única preocupação é o que o mercado diz e o mercado diz: este é o teu preço. Se outro jogador ganha um determinado valor e eu sou dez vezes melhor que ele, o que se faz? Ganho dez vezes mais.»

Por isso, se ganha tanto também declara muito e assim o sueco acha que já ajudou mais o país que o acolheu em 2012 do que o próprio presidente François Hollande: «Sabe quanto pago de impostos? Que género de presidente é Hollande? Eu já ajudei mais este país do que ele.»

No entanto, o jornalista sublinha que «o imposto de 75 por cento já não está em dia», mas Ibra diz-lhe que não é bem assim: «Tem a certeza? É que eu continuo a pagar. Posso dizer-lhe que está porque eu declaro os meus impostos. Pago-os e ajudo muito este país.»

Na mesma ocasião, e porque o sueco chegou a França no ano em que Hollande foi eleito presidente, o jogador foi questionado a dizer como consegue ser tão popular ao invés do político. Resposta fácil: «Ou se é popular ou não se é. O segredo é sermos nós mesmos e eu sou eu mesmo, mas não posso falar por ele porque não o conheço. Posso ajudá-lo nisso, mas não sei se quero.»

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