Três irmãos envolvidos nos ataques de Paris - TVI

Três irmãos envolvidos nos ataques de Paris

Bélgica emite mandado de captura internacional para um dos suspeitos, que está em fuga. Polícia divulga imagem

Os investigadores dos ataques de sexta-feira em Paris, em que morreram pelo menos 129 pessoas, estão a seguir a pista de três irmãos. A informação foi avançada pelo Le Monde e confirmada agora pela AFP.
 
Um dos irmãos morreu nos atentados, ao ter-se feito explodir na avenida Voltaire, em Paris.

O segundo foi detido na Bélgica, mas as informações sobre o que aconteceu após a detenção são contraditórias. O jornal francês Le Figaro e a agência France-Presse indicam que o suspeito foi entretanto libertado. Já a agência de notícias Belga, citando o Ministério Público da Bélgica, desmente que este "segundo irmão" tenha sido libertado.

Quanto ao  terceiro irmão, não se sabe onde está, nem existe confirmação oficial sobre se participou, ou não, nos ataques.

A França e a Bélgica emitiram, entretanto, um mandado de captura internacional para este suspeito em fuga.
   

Segundo avança a  Associated Press, a polícia francesa identificou Abdeslam Salah, colocou-lhe algumas perguntas e deixou-o ir em liberdade, horas depois dos ataques em Paris, perto da fronteira, quando este deixava França rumo à Bélgica.

Apesar das autoridades já saberem que um veículo abandonado junto de um dos locais alvo dos terroristas, este foi autorizado a seguir viagem.

A informação foi confirmada à  Associated Press, por quatro oficiais, que preferiram manter o anonimato, por não estarem autorizados a revelar pormenores sobre a investigação em curso.

As primeiras informações do Le Monde apontavam que estes três irmãos franceses tinham residência na Bélgica.

Dois desses irmãos estão identificados nos contratos de aluguer de dois dos veículos utilizados nos ataques de sexta-feira. 

Os veículos são um Volkswagen Polo, encontrado à porta do Bataclan, e um Seat Leon,  encontrado hoje em Montreuil com três metralhadoras.
 
Os dois carros foram alugados na Bélgica, confirmou o procurador local.

O ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve, afirmou que este suspeitos dos ataques em Paris "não eram conhecidos dos serviços secretos franceses".

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