Tuchel: «O Neymar não jogava enquanto não dissesse que ficava» - TVI

Tuchel: «O Neymar não jogava enquanto não dissesse que ficava»

PSG-Angers

Técnico alemão revelou a postura que o clube assumiu durante o processo da eventual saída do brasileiro

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Falhado o regresso ao Barcelona, Neymar é por ora a maior figura do PSG. O internacional brasileiro tem quatro golos anotados em cinco partidas, alguns deles absolutamente decisivos para os parisienses vencerem.

O técnico do campeão gaulês, Tomas Tuchel, revelou ainda que a direção do clube, Nasser Al-Khelaifi, instruiu-o para que não usasse o canarinho enquanto a sua continuidade em Paris não estivesse garantida.

«O clube teve uma postura muito clara: Neymar não jogava enquanto não dissesse que continuava. Isso ajudou-me, permitiu-me estar apenas concentrado no grupo. Não tinha de perguntar se jogava ou não, a decisão do clube foi clara», disse, em entrevista à BeIN Sports.

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Neymar acabou por ficar e o treinador germânico frisou que a relação entre ambos não mudou.  «Ele queria sair e sabia que eu estava contra. Não me parecia nem o momento oportuno nem a decisão certa. Claro que não queria perdê-lo, embora no final a decisão não dependesse de mim nem dele. Esta situação não afetou a forma de trabalharmos», acrescentou.

Tuchel assumiu compreender a posição dos adeptos para com Neymar. «Estão orgulhosos do clube e não é agradável ouvir todas as semanas um jogador dizer que quer sair. Disse-lhe que tínhamos de enfrentar isso, pressionei-o para que jogue bem e mude a opinião dos adeptos», afirmou.
 
Por fim, o treinador do PSG defendeu o futebolista de 27 anos. «É difícil ver para quem está de fora, mas Neymar é um bom tipo. Não é difícil convencê-lo. Quando o mercado fechou disse-lhe 'achas que o mais difícil ficou para trás, mas o mais difícil é o que está à frente», concluiu.

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