Lula da Silva «é o maior», diz Obama - TVI

Lula da Silva «é o maior», diz Obama

Presidente dos EUA elogia homólogo brasileiro à margem da cimeira do G20

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Lula da Silva «é o maior!». São estas as exactas palavras utilizadas pelo Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Barack Obama, para caracterizar o homólogo do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.

Um dos resultados da cimeira do G20, em Londres, parece ser a amizade criada entre Obama e Lula. Ao encontrar o presidente brasileiro, esta quinta-feira durante almoço que fez parte da reunião de líderes do G20, o Presidente norte-americano não fez a coisa por menos e acrescentou que Lula é o «político mais popular do Mundo».

O elogio de Obama a Lula aconteceu numa conversa informal testemunhada pelos enviados da TVI. Em frente do primeiro-ministro da Austrália, Kevin Rudd, Barack Obama cumprimentou Lula e disse, num momento de descontracção: «É o maior! Adoro este homem».

Em seguida, o Presidente norte-americano, visivelmente satisfeito, dirigiu-se ao primeiro-ministro australiano e acrescentou que Lula é o «político mais popular do Mundo».



História de Lula arranca risos a Obama

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, citou quarta-feira, durante uma entrevista colectiva ao lado do Presidente dos EUA, uma história contada por Lula da Silva para dizer que já não vale a pena apontar culpados para a crise mundial.

De acordo com a BBC, Barack Obama falava precisamente da necessidade de procurar soluções ao invés de apontar culpados pela crise. Ao comentar o tema, Gordon Brown citou uma crítica que ouviu do Presidente brasileiro.

«Estive a semana passada no Brasil e acho que o Presidente Lula me vai perdoar por estar a citá-lo. O presidente Lula disse-me: Quando eu era sindicalista, culpava o governo. Quando eu era da oposição, culpava o governo. Quando me tornei governo, culpei a Europa e os Estados Unidos», contou Brown, provocando o riso de Barack Obama.

«Lula reconhece, como nós, que este é um problema global. É um problema global que exige uma solução global. O que aconteceu essencialmente é que a mobilidade do capital financeiro internacional superou os mecanismos nacionais de regulação. E se nós não aceitarmos isso como o problema, nós não vamos ajudar a resolver a crise esta semana», acrescentou o primeiro-ministro britânico.
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