FIFA admite punir futebolistas que integrem Superliga Europeia - TVI

FIFA admite punir futebolistas que integrem Superliga Europeia

FIFA (Reuters)

Gianni Infantino contra a ideia de 11 clubes de cinco países

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A Superliga Europeia é um tema já há vários anos na agenda e o presidente da FIFA, Gianni Infantino, insurgiu-se esta quarta-feira contra os futebolistas que aceitem integrar esta espécie de liga privada. O dirigente admitiu banir quem participe na prova que, a ser criada, deverá ficar fora da alçada da FIFA.

Infantino quis deixar claro que os melhores jogadores do mundo não passarão impune se abandonarem as competições oficiais reconhecidas pela FIFA. «Ou estás dentro ou estás fora. Está tudo incluído», declarou Infantino, em declarações a um grupo de repórteres, na sede da FIFA, enumerado competições como o Mundial, Europeu de seleções e campeonatos nacionais como provas nas quais os futebolistas poderão ser excluídos.

A ideia da Superliga Europeia surgiu de um grupo de 11 clubes das cinco principais ligas do Velho Continente – Espanha, Inglaterra, Alemanha, Itália e França – às quais se podem juntar mais cinco equipas desses países, perfazendo uma prova a 16 clubes para iniciar em 2021, em substituição da Liga dos Campeões e fugindo ao controlo da UEFA.

Para combater esta possibilidade, Infantino, presidente da FIFA desde 2016, já planeou a criação de um Campeonato do Mundo de clubes a 24 equipas, 12 delas europeias. Uma forma que o próprio acredita ser a solução para «impedir qualquer tentativa de pensar sequer na possibilidade de uma liga desse género».

Um grupo de trabalho da FIFA vai avaliar uma renovação de competições, incluindo um novo evento para todas as seleções disputarem a cada dois anos. Infantino aguarda uma decisão sobre o assunto no Conselho da FIFA, a realizar em Miami, Estados Unidos, em março de 2019.

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