Nino Vieira assassinado - TVI

Nino Vieira assassinado

General Tagmé Na Waié (Esquerda) e Nino Vieira, ambos assassinados

Presidência confirma morte do Chefe de Estado da Guiné-Bissau

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(ÚLTIMA ACTUALIZAÇÃO ÀS 8:50)

O Presidente da Guiné Bissau, «Nino» Vieira, morreu esta madrugada na sequência de um ataque contra a sua residência, informou fonte da Presidência guineense, citada pela Lusa.

Viúva de Nino na embaixada de Angola

A mesma fonte referiu ter visto o corpo de «Nino» Vieira, que se encontra na sua residência, junto de familiares.

Veja aqui o vídeo

A casa do chefe de Estado guineense foi atacada na madrugada desta segunda-feira por militares das Forças Armadas, poucas horas após o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, general Tagmé Na Waié, ter morrido num atentado à bomba.

Militares obedientes «ao poder político»

A notícia da morte foi avançada pela agência France Press que citava fonte do Ministério das Relações Exteriores.

Militares das Forças Armadas da Guiné-Bissau atacaram na madrugada desta segunda-feira a residência do Presidente guineense.

Guiné Bissau: situação no país é «grave»

Junto à casa do chefe de Estado podem ver-se grandes movimentações com militares a retirarem os bens do Presidente da sua residência oficial.

Entretanto, o ministro da Defesa da Guiné-Bissau, Artur Silva, confirmou a morte do chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) guineense, general Tagmé Na Waie.

Nino «foi baleado até à morte»

O CEMGFA guineense morreu hoje vítima de um atentado à bomba contra as instalações do quartel-general do Estado-Maior, em Bissau.

O edifício do quartel-general ficou parcialmente destruído dada a potência da explosão, que ocorreu cerca das 19:00 locais (mesma hora em Lisboa).

O corpo do general Tagmé Na Waié foi recuperado dos escombros e transportado para as instalações da Força Aérea, em Bissalanca, perto do aeroporto internacional Osvaldo Vieira.

O ministro da Defesa não adiantou outras informações sobre a morte do general, remetendo mais esclarecimentos para segunda-feira depois da reunião de emergência convocada pelo governo para as 09:00 locais.

O Governo português está a acompanhar «de perto» a situação provocada pelo atentado à bomba que provocou a morte do Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, disse fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
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