A procuradora Agnetha Hilding Qvarnstrom disse à agência sueca TT que existe um vídeo dos homicídios, que terão ocorrido em Alepo, em abril de 2013, e onde os dois homens demonstram “felicidade” por terem cometido os crimes.
“Os dois homens acusados no distrito de Gotemburgo são cidadãos suecos que foram para a Síria para lutar”, disse Qvarnstrom, segundo a TT.
Os suspeitos terão regressado à Suécia depois de alegadamente terem lutado ao lado dos jihadistas do EI, estando agora acusados de crimes de terrorismo, violação da lei internacional e homicídio.
Um dos homens, com 32 anos, foi detido no final de julho, e está em prisão preventiva desde então. O segundo, com 30, detido na mesma altura, foi entretanto libertado, mas está proibido de abandonar o país.
A dificuldade está em “provar que estes homens fizeram parte de um grupo armado e participaram num conflito, ou não”, acrescentou a procuradora.
O advogado do homem de 32 anos, que segundo os media suecos é um antigo campeão júnior de boxe, já garantiu que o seu cliente não pode ter participado nos crimes de que é acusado, uma vez que há muito tempo que está confinado a uma cadeira de rodas.
Por se tratarem de dois possíveis membros do EI, o julgamento é considerado de “alto risco”, e a segurança do tribunal vai ser reforçada na quinta-feira.