Espanha: Pedro Sánchez volta a falhar investidura - TVI

Espanha: Pedro Sánchez volta a falhar investidura

  • Redação
  • AM com Lusa - Notícia atualizada às 21:13
  • 4 mar 2016, 19:50

Depois de a primeira tentativa ter sido chumbada, o líder do PSOE voltou a não conseguiu a maioria - desta vez simples - necessária para formar governo, tornando-se assim no primeiro candidato na história da democracia espanhola a não conseguir fazê-lo

Pedro Sánchez perdeu a segunda votação de investidura para presidente do Governo de Espanha, tornando-se no primeiro candidato na história da democracia espanhola a não conseguir fazê-lo.

Nesta segunda votação, o candidato socialista apenas precisava de maioria simples, mas obteve 218 votos contra e 131 votos a favor (90 dos socialistas, 40 do Ciudadanos e um da Coligação Canária).

Depois de ser conhecido o resultado da votação, o rei de Espanha convocou o presidente da Mesa do Congresso dos Deputados, o socialista Patxi López, para uma reunião na segunda-feira. 

Felipe VI recebe Patxi López às 13:00 (menos uma hora em Lisboa), no Palácio da Zarzuela, oficialmente para que este o informe do resultado das votações de investidura desta semana.

Antes do início da votação, centenas de pessoas concentraram-se em frente ao Congresso dos Deputados de Espanha, em Madrid, apupando ou aplaudindo os diferentes líderes políticos que entravam no parlamento.

Sob um forte aparto policial, com dezenas de agentes da policia nacional espanhola, o apupo mais forte, com assobios e gritos de “Viva Espanha!”, surgiu com a entrada dos dirigentes dos partidos nacionalistas catalães, nomeadamente a Esquerra Republicana Catalana.

No Parlamento, Sánchez, que perdeu a primeira votação (que requeria maioria absoluta) com 219 votos contra e apenas 130 a favor (os 90 votos do PSOE e os 40 do Ciudadanos), recordou que apenas se submeteu a votação porque o líder do PP, Mariano Rajoy, recusou um convite do Rei de Espanha, Felipe VI, para tentar formar governo.
 
Rajoy ganhou as eleições de 20 de dezembro (elegendo 123 deputados, sem maioria absoluta), mas argumentou perante o monarca que não tinha apoios necessários para ser eleito no parlamento porque o PSOE se recusou a negociar com o PP.

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