Dois dias depois de anunciar um regresso aos protestos, a oposição venezuelana vem agora dizer que o Governo começou a cumprir os acordos conseguidos na mesa de diálogo nacional e permitirá a entrada de medicamentos e alimentos no país.
Anunciaram que iriam permitir que através das Nações Unidas e da Cáritas se trouxessem medicamentos e alimentos".
O porta-voz da aliança da oposição Mesa de Unidade Democrática (MUD), Carlos Ocariz, indicou, assim, que o Governo vai permitir a abertura de um canal humanitário no país, como exigiu a oposição nas negociações.
Um país onde farinha, massa e leite custam o salário de um mês
A Venezuela tem enfrentado a maior crise da história, com escassez de bens essenciais como alimentos e medicamentos, e tem vivido em estado de emergência económica.
Em três meses, até meio de novembro, mais de 5,6 milhões de venezuelanos entraram e saíram do país, desde a reabertura da fronteira comum, sobretudo para comprarem alimentos e medicamentos.