"Como é que é o rostinho dele, doutor? "
Não é difícil imaginar a ansiedade de uma mulher invisual grávida em relação a como será o seu filho. Tatiana Guerra, uma brasileira de 30 anos, é cega, sim, mas conseguiu de algum modo "ver" o seu rebento, Murilo, ainda ele estava dentro da barriga. Tudo graças a uma impressão 3D que antecipou o momento por que qualquer mãe espera.
As maravilhas da maternidade associadas às maravilhas da tecnologia e da medicina. "Não vejo a hora de sentir o cheiro dele", diz Tatiana Guerra.
Quando o doutor passa à mãe a impressão 3D, as lágrimas são de pura felicidade: "Estou muito feliz de conhecer o Murilo antes de ele nascer"."Eu quero mostrar o mar para ele, para sentir os grãozinhos de areia entre os dedos dos pés, o cheiro do sal, a brisa fresca no rosto"